Conhecer bem a sua máquina. Esse, com certeza, é o ponto mais importante.
Obter o código do kernel a ser compilado.
Obs.: Se for recompilar o kernel atual, o código deve estar em /usr/src. Se não, procurar no CD/DVD da distribuição o pacote kernel-source.
Criar em /usr/src um diretório com o código do kernel a ser compilado. Remover o link "linux" e criar outro com o mesmo nome (linux), apontando para o diretório recém criado.
Obs.: Se for recompilar, criar um diretório com nome diferente do que já existe e colocar o conteúdo do anterior dentro dele.
Dentro do diretório do código a ser compilado executar:
# make mrproper
ou
# make clean
Os comandos acima só necessitam ser executados quando for uma recompilação. Vale lembrar que "make mrproper" apaga tudo, inclusive o .config, coisa que o "make clean" não faz. É interessante utilizar o "make clean" para continuar com o .config anterior para somente modificar o que for necessário nele.
# make config
ou
# make menuconfig
ou
# make xconfig
e
# make
Obs.: Para um kernel da série 2.4 utilizar "make dep", "make bzImage", "make modules" ao invés do make.
# make modules_install
Em /etc/rc.d criar um arquivo rc.modules
Em /boot criar um link para /usr/src/linux/arch/x86/boot/bzImage.
Editar o lilo.conf, acrescentando uma entrada para a nova imagem do kernel:
image = /boot/bzImage
initrd = /boot/initrd.gz (cf. 13)
root = /dev/
lable =
Executar em /boot o comando:
# mkinitrd -c -k
Esse comando irá gerar o initrd.gz que deve ser adicionado ao lilo.conf. Torna-se necessário se o sistema de arquivos for compilado como um módulo do kernel.
# lilo
Reiniciar a máquina e iniciar pelo kernel compilado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário